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A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) publicou esta semana um relatório especial, intitulado “O Profissional Metroferroviário”.  O estudo, que coletou informações em mais de 100 entrevistas com representantes do setor, teve como objetivo mapear o perfil do profissional metroferroviário e buscar indicadores para que a entidade tenha subsídios para contribuir com o desenvolvimento desses profissionais.

O documento apresenta o cenário político-econômico do transporte por trilhos no país, os planos de investimentos dos governos federal e estaduais e um estudo sobre demanda profissional. Este último, mostra algumas perspectivas otimistas como a ampliação de investimentos e geração de postos de trabalho nos próximos anos. Estima-se que, caso as obras paradas no setor ferroviário de carga e de transporte de passageiro sejam retomadas, o mercado vai precisar de aproximadamente 500 engenheiros, além de uma extensa cadeia de outros profissionais técnicos de diversos setores. Yesid Asaff, professor do Centro Tecnológico de Joinville e ex-coordenador do curso de Engenharia Ferroviária e Metroviária, foi um dos entrevistados. O professor afirma que a geração de novos empregos com necessidades específicas do mercado metroferroviário se depara com uma carência de mão de obra qualificada. Quase sempre essa formação com conhecimento técnico ficava a cargo das operadoras, empresas privadas e outras fornecedoras de soluções do setor. Asaff também alerta que as empresas precisam olhar mais as oportunidades existentes nas pesquisas e programas de inovação desenvolvidos dentro das universidades.

A UFSC oferece a graduação em Engenharia Ferroviária e Metroviária no Campus de Joinville, desde 2009. Com disciplinas distribuídas ao longo 10 semestres, o curso forma profissionais nas áreas de projeto veicular, operação, manutenção e gestão com foco nas inovações tecnológicas que estão ocorrendo ao redor do mundo. A grade curricular e os projetos de pesquisa abordam a indústria 4.0, novos materiais e eficiência energética.

Para fazer download do relatório da AEAMESP, clique aqui.