Semana da Diversidade na UFSC Joinville

17/05/2019 13:44

Na próxima semana a UFSC Joinville terá a semana da diversidade alusiva ao Dia Internacinal Contra a Homofobia, celebrado hoje, 17/05. Também conhecido como “Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”, esta data visa conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transsexuais e trangêneros e acontece desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de distúrbios mentais, em 17 de maio de 1990.

Para conscientizar a comunidade acadêmica sobre a data e a importância de se falar da discriminação do movimento LGBTIQ+, o campus de Joinville terá a Semana da Diversidade com uma programação diversificada, confira:

  • 20/05, 12h, abertura com apresentação cultural, com Heitor Costa e Lucas Thomaz, no Bloco Central
  • 21/05, 12h30, Mesa Aspectos bio-psico-sociais da sexualidade: opção, orientação ou destino? Com antropólogo Lino, psicólogo Gabriel e bióloga trans Naomi, na Sala U207
  • 21/05, 17h30, Oficina de defesa pessoal, com Fernando Mendes (Atenção: é necessário se inscrever na sala da Assistência Estudantil)
  • 23/05, 12h30 Hora do Dalem sobre Direitos Humanos e às 14h exibição do Minicurso: Direitos Humanos e Direitos Adquiridos, na sala U116
  • 24/05, 12h30, encerramento com a Bateria Nota Cem & Convidados, no Bloco Central
  • dias 20, 22 e 24/05, 12h, terá mostra audiovisual do Dalem, no Bloco Central.

Saiba mais

O Brasil registrou 420 casos de assassinatos de homossexuais em 2018, segundo o levantamento do Grupo Gay da Bahia. De acordo com a ONG Transgender Europe, entre 2008 e junho de 2016, 868 travestis e transexuais perderam a vida de forma violenta, colocando nosso país na lideranção dos que mais mata LBTQI+ no mundo todo.

Para o fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), antropólogo Luiz Mott, “há cinco soluções emergenciais para a erradicação dos crimes homotransfóbicos no Brasil: educação sexual e de gênero para ensinar aos jovens e à população em geral o respeito aos direitos humanos e cidadania dos LGBT; aprovação de leis afirmativas que garantam a cidadania plena da população LGBT, equiparando a homofobia e transfobia ao crime de racismo; políticas públicas na área da saúde, direitos humanos, educação, que proporcionem igualdade cidadã à comunidade LGBT; exigir que a Polícia e Justiça investiguem e punam com toda severidade os crimes homo/transfóbicos e finalmente, que os próprios gays, lésbicas e trans evitem situações de risco, não levando desconhecidos para casa e acertando previamente todos os detalhes da relação. A certeza da impunidade e o estereótipo do LGBT como fraco, indefeso, estimulam a ação dos assassinos”.

Mais informações podem ser obtidas no Relatório Grupo GGB 2018.

Comunicação Institucional UFSC Joinville.